Solene Celebração Eucarística
Domingo V do Tempo Comum
5ª Anos de Sacerdócio


Recomenda-se utilização de VERDE
5ª Semana do Tempo Comum, Ano Par (II)

 

Ritos Iniciais

Canto de Entrada

[Marcha da Igreja]

Reunidos em torno dos nossos pastores
Nós iremos a Ti!
Professando todos uma só fé
Nós iremos a Ti!
Armados com a força que vem do Senhor
Nós iremos a Ti!
Solo: Sob o impulso do Espírito Santo
Nós iremos a Ti!

Igreja Santa, Templo do Senhor
Glória a Ti, Igreja Santa, ó cidade dos Cristãos
Que Teus filhos hoje e sempre vivam todos como irmãos!

Com os romeiros de Nossa Senhora
Nós iremos a Ti!
Com os nossos irmãos sofredores
Nós iremos a Ti!
Com os Padres que sobem ao Altar
Nós iremos a Ti!
Com os Padres que partem em missão
Nós iremos a Ti!

Igreja Santa, Templo do Senhor
Glória a Ti, Igreja Santa, ó cidade dos Cristãos
Que Teus filhos hoje e sempre vivam todos como irmãos!

De nossas fazendas e nossas cidades
Nós iremos a Ti!
De nossas montanhas e nossas baixadas
Nós iremos a Ti!
De nossas cabanas e pobres favelas
Nós iremos a Ti!
De nossas escolas e nossos trabalhos
Nós iremos a Ti!

Igreja Santa, Templo do Senhor
Glória a Ti, Igreja Santa, ó cidade dos Cristãos
Que Teus filhos hoje e sempre vivam todos como irmãos!

Com nossos anseios e nossos desejos
Nós iremos a Ti!
Com nossas angústias e nossas alegrias
Nós iremos a Ti!
Com nossa fraqueza e nossa bondade
Nós iremos a Ti!
Com nossa riqueza e nossa carência
Nós iremos a Ti!

Igreja Santa, Templo do Senhor
Glória a Ti, Igreja Santa, ó cidade dos Cristãos
Que Teus filhos hoje e sempre vivam todos como irmãos!

Curvados ao peso do nosso trabalho
Nós iremos a Ti!
Curvados ao peso de nosso pecado
Nós iremos a Ti!
Confiantes por sermos os filhos de Deus
Nós iremos a Ti!
Confiantes por sermos os membros de Cristo
Nós iremos a Ti!

Igreja Santa, Templo do Senhor
Glória a Ti, Igreja Santa, ó cidade dos Cristãos
Que Teus filhos hoje e sempre vivam todos como irmãos!


 Saudação

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pe. Samuel: Em nome do Pai e do Filho ✠  e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com uma das seguintes fórmulas:
Pe. Samuel: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
O povo responde:
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
 

Ato Penitencial

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial.*

Pe. Samuel: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:

Pe. Samuel: Confessemos os nossos pecados...
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, 
e, batendo no peito, dizem: 
Por minha culpa, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pe. Samuel: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass: Amém.
 

Hino de Louvor

 

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino.

O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Pe. Samuel: Glória a Deus nas alturas...
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos, graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
 

Oração do Dia

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pe. Samuel: Oremos...
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Pe. Samuel: Velai, Senhor, nós vos pedimos, com incansável amor sobre vossa família; e porque só em vós coloca a sua esperança, defendei-a sempre com vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Então, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração da Coleta; ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
 

Liturgia Diária

Terminado a oração diária, o celebrante fala:
Pe. Samuel: Podemos nos sentar e atentos ouçamos a liturgia da palavra.
 
O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura do primeiro livro dos Reis – Aconteceu, naquele tempo, que, tendo Jeroboão saído de Jerusalém, veio ao seu encontro o profeta Aías, de Silo, coberto com um manto novo. Os dois achavam-se sós no campo. Aías, tomando o manto novo que vestia, rasgou-o em doze pedaços e disse a Jeroboão: "Toma para ti dez pedaços. Pois assim fala o Senhor, Deus de Israel: Eis que vou arrancar o reino das mãos de Salomão e te darei dez tribos. Mas ele ficará com uma tribo, por consideração para com meu servo Davi e para com Jerusalém, cidade que escolhi dentre todas as tribos de Israel". Israel rebelou-se contra a casa de Davi até o dia de hoje.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass:
 Graças a Deus.

Salmo Responsorial

Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.

Ass: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!

Salm: 1. Em teu meio não exista um deus estranho, nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei. – R.
Salm: 2. Mas meu povo não ouviu a minha voz, Israel não quis saber de obedecer-me. Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, abandonei-os ao seu duro coração. – R.
Salm: 3. Quem me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em meus caminhos! Seus inimigos, sem demora, humilharia e voltaria minha mão contra o opressor. – R.

O salmista ou o cantor canta, ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
 

Evangelho

Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige.


Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pe. Samuel: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pe. Samuel: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, diz: 
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.

O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!

Então o diácono, ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
 
Diác ou Sac: Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. Jesus afastou-se com o homem para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e, com a saliva, tocou a língua dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: "Efatá!", que quer dizer: "Abre-te!" Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. Muito impressionados, diziam: "Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar".
 
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos os domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
 

Homilia

Após o termino da homilia feita pelo celebrante, temos um momento de reflexão e após isso é dito pelo celebrante:

Pe. Samuel: Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo!

Então o povo responde:

Ass: Para sempre seja louvado!

 Profissão da Fé

Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou a profissão de fé:

Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
 

Oração Eucarística

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos, e diz:
Pe. Samuel: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do Seu nome, para nosso bem e de toda a sua Santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pe. Samuel: Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para alimentar nossa fraqueza, concedei, nós vos pedimos, que se tornem para nós sacramento de vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
 

Prefácio CMPS
Louvor a Cristo e a Comunidade Missionária

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pe. Samuel: O Senhor esteja convosco!
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pe. Samuel: Corações ao alto!
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pe. Samuel: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o Prefácio...
Pe. Samuel: Na Verdade, é digno e justo é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nele quiseste renovar todas as coisas, e a nós destes participar da sua plenitude. Sendo de condição divina, despojou-se da sua glória e, pelo sangue derramado na cruz, trouxe a paz ao mundo inteiro; exaltado acima de todas as criaturas, tornou-se a fonte de salvação eterna para aqueles que lhe obedecem. Abençoe essas oferendas que apresentamos a ti para santificação de seu povo fiel. Por isso, com os Anjos e Arcanjos os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes entoamos o hino da vossa glória, , cantando (dizendoa uma só voz...
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
 

Oração Eucarística II

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pe. Samuel: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e  o Sangue de Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pe. Samuel: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças deu graças, partiu e o deu a seus discípulos dizendo, tomai todos e comei esse é meu corpo que é dado por vós.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pe. Samuel:  Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos, tomai todos e bebei esse é meu sangue que é dado por vós.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pe. Samuel:  Eis o Mistério da fé!
A assembleia aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pe. Samuel: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. 
A assembleia aclama:
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pe. Samuel:  Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
Ass: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro, que ela cresça na caridade, em comunhão com o papa João.*com o nosso bispo Geraldo.* os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
 
2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição, lembremos de nossos parentes, amigos e bem feitores todos aqueles que passaram pelas nossas vidas e hoje se encontram na casa do pai e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (Nossa Senhora das Graças) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos 
Une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue a patena com hóstia e o cálice, dizendo:
Pe. Samuel:  Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Ass: Amém.
 
  

Rito da Comunhão

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pe. Samuel: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer.
Pe. Samuel:  Pai Nosso...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 
 
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pe. Samuel: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pe. Samuel: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pe. Samuel: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu. 
 
O sacerdote, voltado para o povo, fala uma breve mensagem:
Pe. Samuel:  Coloca a mão no teu coração neste momento, a quem hoje você precisa perdoar a quem hoje você gostaria de desejar a paz, a paz é um fruto de um coração que ama, de um coração disposto a fazer a vontade de Deus e diga como se você dissesse á esta pessoa, "eu te perdo-o e lhe desejo a paz".
O povo responde:
Ass: Eu te perdo-o e lhe desejo a paz.
 
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pe. Samuel: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pe. Samuel: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pe. Samuel: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Pe. Samuel: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono, ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.  
 
 

Oração Final

Em seguida,  junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo diz de mãos unidas:
Pe.Samuel: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Pe.Samuel: Ó Deus, quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que possamos com alegria produzir fruto para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
 
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Benção Final

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz: 
Pe. Samuel: O Senhor esteja convosco!
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pe. Samuel: Que desça sobre todos vós a Bênção de Nossa Senhora das Graças.
Pe. Samuel: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
Ass: Amém.

Em alguns dias ou ocasiões, esta fórmula de bênção poderá ser precedida, de acordo com as rubricas, por outra fórmula mais solene ou pela oração sobre o povo. 
 
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres ou Diác:
Que a alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe!

O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
 
+ Pe. Samuel Corrêa - MPS
Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Saúde
Presidente do Departamento de Comunicação ®️