FOLHETO CELEBRATIVO
ORDENAÇÃO EPISCOPAL

1. Antes do inicio da celebração o que será ordenado, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração de Ordenação Episcopal, só se inicie com a Bula de Nomeação, enviada pelo pontífice. Ou, caso a Bula de Nomeação não seja publicada, com a autorização do Núncio Apostólico. 
    Se o ordenado está sendo ordenado em sua igreja catedral, logo depois da saudação ao ordenado, após o rito de ordenação, um dos presbíteros, se possível o Chanceler da Cúria, junto do ambão, lê a ata da posse enquanto todos ouvem, sentados e, no final, exclamam: Graças a Deus.

3. Realize-se a Ordenação do Bispo com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.


4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.


5. Além do bispo ordenante, é obrigatória a concelebração de outros dois bispos. Caso um destes bispos retire-se da celebração (e apenas restar 1 bispo co-sagrante); se não houver se iniciado o propósito do eleito, prossegue-se a celebração sem a ordenação; se já houver se iniciado o propósito do eleito, prossegue-se o rito de ordenação. 


6. Podem ser abençoadas, antes da missa, as insignias. 


7. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo ordenante informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido. 

PROCISSÃO DE ENTRADA

1. Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar. Vai à frente o Diácono, que leva o livro dos Evangelhos a ser usado na Missa e na Ordenação. Seguem-se os outros Diáconos, se houver, os Presbíteros concelebrantes; depois o eleito entre os seus presbíteros assistentes; em seguida os Bispos ordenantes e, finalmente, o Bispo ordenante principal com os Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.

POVO ELEITO,
SACERDÓCIO RÉGIO,
NAÇÃO SANTA, POVO DE DEUS, 
CANTAI AO SENHOR.

NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO BEM AMADO DO PAI, 
NÓS TE LOUVAMOS, SABEDORIA ETERNA, Ó VERBO DE DEUS. 
NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO DA VIRGEM MARIA,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO, VEM NOS SALVAR.

POVO ELEITO,
SACERDÓCIO RÉGIO,
NAÇÃO SANTA, POVO DE DEUS, 
CANTAI AO SENHOR.

NÓS TE CANTAMOS, Ó ESPLENDOR DA LUZ ETERNA, 
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRELA DA MANHÃ, ANUNCIANDO O DIA. 
NÓS TE CANTAMOS, Ó LUZ QUE CLAREIA AS TREVAS, 
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CHAMA DA NOVA JERUSALÉM.

POVO ELEITO,
SACERDÓCIO RÉGIO,
NAÇÃO SANTA, POVO DE DEUS, 
CANTAI AO SENHOR.

NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ANUNCIADO PELOS PROFETAS, 
NÓS TE LOUVAMOS, Ó FILHO DE ABRAÃO E FILHO DE DAVI. 
NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ESPERADO PELOS POBRES, 
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO NOSSO REI, DEUS DE HUMILDE CORAÇÃO.

POVO ELEITO,
SACERDÓCIO RÉGIO,
NAÇÃO SANTA, POVO DE DEUS, 
CANTAI AO SENHOR.

NÓS TE CANTAMOS, MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó ROTA VIVA, CAMINHO PARA O CÉU.
NÓS TE CANTAMOS, SACERDOTE DA NOVA ALIANÇA,
NÓS TE LOUVAMOS, NOSSA PAZ, PELO SANGUE REDENTO—OR DA 
CRUZ.

POVO ELEITO,
SACERDÓCIO RÉGIO,
NAÇÃO SANTA, POVO DE DEUS, 
CANTAI AO SENHOR.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

3. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

4. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, 
minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

KYRIE

12. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

Pres: KHYRIE-E-E-E, ELE-E-E-E-EISON.
Ass: KHYRIE-E-E-E-E, ELE-E-E-E-EISON.

Pres: CHRISTE-E-E-E-E, ELE-E-E-EISON.
Ass: CHRISTE-E-E-E, ELE-E-E-E-E-ÉISON.

Pres: KHYRIE-E-E-E, ELE-E-E-E-EISON.
Ass: KHYRIE-E-E-E-E, ELE-E-E-E-EISON.

HINO DE LOUVOR
Canta-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS SANTO, SÓ VÓS O SENHOR
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 

AMÉM!

ORAÇÃO DO DIA

7. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, Pastor eterno, que governais o vosso rebanho com solicitude constante, quereis hoje associar ao Colégio episcopal este vosso servo, o Presbítero Alex da Costa Martinez.. Concedei que ele, com seu santo exemplo, se mostre em toda a parte uma verdadeira testemunha de Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

8. Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.

PRIMEIRA LEITURA
(Is 61, 1-3a)

9. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

O Senhor me ungiu e enviou-me para dar a boa nova aos humildes e dar-lhes o óleo da alegria.

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição.
Ao final acrescenta:
Leitor: 
Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: 
Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

10. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— SENHOR EU CANTAREI, SENHOR EU CANTAREI, EU CANTAREI ETERNAMENTE O VOSSO AMOR.

— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!

SEGUNDA LEITURA
(2Tm 1, 6-14)

9. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos.

Leitor: Leitura da Segunda Carta de Paulo a Timóteo.
Caríssimo, te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus, e agora nos manifestou mediante a aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, que destruiu a morte e suscitou a vida e a imortalidade, pelo Evangelho, do qual fui constituído pregador, apóstolo e mestre entre os gentios. É este o motivo por que estou sofrendo assim. Mas não me queixo, não. Sei em quem pus minha confiança, e estou certo de que é assaz poderoso para guardar meu depósito até aquele dia. Toma por modelo os ensinamentos salutares que recebeste de mim sobre a fé e o amor a Jesus Cristo. Guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo que habita em nós.
Ao final acrescenta:
Leitor: 
Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: 
Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

11. Segue-se outro canto no tempo quaresmal.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

EU SOU O BOM PASTOR, CONHEÇO MINHAS OVELHAS; 
E ELAS ME CONHECEM, ASSIM FALA O SENHOR.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!


12. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Jo 10, 11-16)

13. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, disse Jesus: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.
14. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

15. Terminada a proclamação, o diácono, com toda reverência, coloca o livro dos evangelhos novamente sobre o altar, onde permanece até o momento de ser colocado sobre a cabeça do Ordinando.

SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO

16. Estando todos de pé, e sem mitra, segundo alguma das fórmulas abaixo, canta-se o Veni Creator Spiritus.

VENI CREATOR SPIRITUS, MENTES TUORUM VISITA,
IMPLE SUPERNA GRATIA, QUAE TU CREASTI, PECTORA.
QUI DICERIS PARACLITUS, ALTISSIMI DONUM DEI,
FONS VIVUS, IGNIS, CARITAS, ET SPIRITALIS UNCTIO.

TU SEPTIFORMIS MUNERE, DIGITUS PATERNAE DEXTERAE,
TU RITE PROMISSUM PATRIS, SERMONE DITANS GUTTURA.
ACCENDE LUMEN SENSIBUS, INFUNDE AMOREM CORDIBUS,
INFIRMA NOSTRI CORPORIS, VIRTUTE FIRMANS PERPETI.

HOSTEM REPELLAS LONGIUS, PACEMQUE DONES PROTINUS;
DUCTORE SIC TE PRAEVIO, VITEMUS OMNE NOXIUM.
PER TE SCIAMUS DA PATREM NOSCAMUS ATQUE FILIUM;
TEQUE UTRIUSQUE SPIRITUM CREDAMUS OMNI TEMPORE.

DEO PATRI SIT GLORIA, ET FILIO, QUI A MORTUIS
SURREXIT, AC PARACLITO IN SAECULORUM SAECULA.
AMEN.

17. Em seguida, o bispo ordenante principal e os outros Bispos ordenantes, se for preciso, aproximam-se das cadeiras preparadas para a Ordenação. Todos se assentam.

APRESENTAÇÃO DO ELEITO

18. O eleito é conduzido pelos Presbíteros assistentes (se houverem) até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual faz uma reverência. 

19. Um dos presbíteros assistentes, ou outro presbítero, fala ao Bispo ordenante principal com estas palavras:
Sac: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério episcopal o Presbítero Alex da Costa Martinez.

Pres: Tens o mandato apostólico?

Sac: Aqui o temos.

Pres: Proceda-se à sua leitura. 

Sac: Dom Martinez Somalo, Núncio Apostólico para o Brasil.
Caríssimos irmãos, saudações em Cristo Jesus.

Não tendo a bula pontifícia chegado, ainda, em nossos domínios, mas, com solicita autorização da Nunciatura Apostólica, a pedido do Eminentíssimo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, com todos os direitos reservados ao ofício a nós incumbido, concedemos a liberação e permitimos que este nosso irmão, Alex Martinez, seja devidamente ordenado e integrado à Ordem Episcopal.

Dado em Brasília, no dia 7 de julho de 2023, na Sede da Nunciatura Apostólica.
20. Todos concordam com a eleição do Bispo, dizendo:
Ass: Graças a Deus.

HOMILIA

21. O Bispo ordenante principal, estando todos sentados, faz a homilia na qual fala ao clero, ao povo e ao eleito sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra. 

PROPÓSITO DO ELEITO

22. Após a homilia, só o eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo ordenante principal, que o interroga com estas palavras:
Pres: 
Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que é escolhido para Bispo deve ser interrogado diante do povo, quanto a fé e sua futura missão.
Assim, caríssimo irmão, queres desempenhar até a morte a missa que nos foi confiada pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, te será transmitida com a graça do Espírito Santo?
Eleito: Quero.

Pres: Queres anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Eleito: Quero.

Pres: Queres conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
Eleito: Quero.

Pres: Queres edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres: Queres obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres: Queres, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Eleito: Quero.

Pres: Queres, por amor a Deus, mostrar-te afável e misericordioso para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
Eleito: Quero.

Pres: Como bom pastor, queres procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
Eleito: Quero.

Pres: Queres orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio ?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Pres: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

23. Os Bispos tiram a mitra e todos se levantam. O Ordenante principal, de pé, com as mãos postas, voltado para o povo, diz a invocação:
Pres: 
Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre este servo, escolhido para o serviço da Igreja.

24. O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. 
Neste caso, o Diácono diz:
Diác:
 Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:

— KYRIE ELEISON.
— KYRIE ELEISON.

— CHRISTE ELEISON.
— CHRISTE ELEISON.

— KYRIE ELEISON.
— KYRIE ELEISON.

— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS,
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS DE DEUS,
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ,
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO PEDRO E SÃO PAULO,
— ROGAI POR NÓS.

— SANTO ANDRÉ E SÃO JOÃO,
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO TOMÉ E SÃO TIAGO,
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO MATEUS E SÃO SIMÃO,
— ROGAI POR NÓS.

— SANTA MARIA MADALENA E SANTO ESTEVÃO,
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO GREGÓRIO E SANTO AGOSTINHO
— ROGAI POR NÓS.

— SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS,
— ROGAI POR NÓS.

— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS,
— ROGAI POR NÓS.

— SEDE-NOS PROPÍCIO,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, TODO PECADO E DA MORTE ETERNA,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— APESAR DE NOSSOS PECADOS,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS ABENÇOAR, SANTIFICAR E CONSAGRAR ESTES ELEITOS,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR-NOS E CONFORTAR-NOS NO VOSSO SANTO SERVIÇO,
— OUVI-NOS, SENHOR.

— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
— OUVI-NOS, SENHOR.

— CRISTO, OUVI-NOS.
— CRISTO, OUVI-NOS.

— CRISTO, ATENDEI-NOS.
— CRISTO, ATENDEI-NOS.

25. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres:
 Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre este vosso servo a plenitude da graça sacerdotal, desça sobre ele a força da vossa bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Diác:
 Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

26. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

27. Em silêncio, o Bispo ordenante principal impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. Depois dele, os outros Bispos aproximando-se um após o outro, impõem também as mãos ao eleito, em silêncio. Terminada a imposição das mãos, os Bispos permanecem ao lado do Ordenante principal até que termina a Prece de Ordenação, mas de tal modo que sejam vistos por todos os fiéis. 

28. Em seguida, o Bispo ordenante principal recebe do diácono o evangeliário e o coloca aberto sobre a cabeça do eleito; dois diáconos, ou dois presbíteros, de pé, um à direita e outro à esquerda do eleito, seguram o evangeliário sobre a cabeça dele até o fim da Prece de Ordenação.

29. Tendo o Bispo eleito ajoelhado à sua frente, o Bispo ordenante principal, com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres: Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação: Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; conheceis todas as coisas antes que aconteçam pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; e escolhestes desde o principio um povo santo, descendente de Abraão, dando-lhes chefes e sacerdotes, e jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.

A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos ordenantes, de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Bispo ordenante principal, possa claramente ser ouvida.
Enviai agora sobre este Eleito a força que de vós procede, o Espírito Soberano, que destes ao vosso amado Filho, Jesus Cristo, e ele transmitiu aos santos Apóstolos, que fundaram a Igreja por toda a parte, como vosso templo, para glória e perene louvor do vosso nome.

O Bispo ordenante principal, continua sozinho: 
Pres: Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que este vosso servo, escolhido para Bispo, apascente o vosso rebanho e exerça, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio. Que ele vos sirva dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo, e oferecendo os dons da vossa Igreja. Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhe comunica, concedei-lhe o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento, ele ele distribua os ministérios segundo o vosso preceito, e desligue todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos. Pela mansidão e pureza de coração, que ele seja para vós oferenda agradável por vosso Filho, Jesus Cristo. Por ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra na Igreja santa, agora e para sempre.
Ass: Amém.

30. Terminada a Prece de Ordenação, os Diáconos retiram o evangeliário que seguravam sobre a cabeça do Bispo ordenado, e um deles conserva o evangeliário até que seja entregue ao Ordenado. Todo sentam-se e o Ordenante principal e os demais Bispos colocam a mitra.

UNÇÃO DA CABEÇA 
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS E DAS INSÍGNIAS

31. O Bispo sagrante principal, revestido de gremial branco, recebe de um dos Diáconos o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça do Ordenado, ajoelhado diante dele, dizendo: 
Pres: Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, derrame sobre ti o bálsamo da unção, enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual. 
Ao terminar a unção, o Bispo ordenante lava as mãos.

32. O Bispo ordenante principal recebendo do diácono o Evangeliário, entrega-o ao Bispo ordenado, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar.
Após o Bispo ordenado receber o evangeliário, o entrega ao diácono que o leva a credência ou ao ambão.

33. O Bispo ordenante principal, põe o anel no dedo anular da mão direita do Bispo ordenado, dizendo: 
Pres: Recebe este anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.

34. Em seguida, o Bispo ordenante principal impõe a mitra ao Bispo ordenado, dizendo:
Pres: Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.

35. Por fim, entrega-lhe o báculo pastoral, dizendo:
Pres: Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.

36. Todos se levantam. Se a ordenação se realiza na igreja própria do Ordenado, o Ordenante principal convida-o a sentar-se na cátedra e senta-se à sua direita. Se, porém, a ordenação não realizou-se na igreja própria do ordenado (sua catedral), o Ordenante principal convida-o a ocupar o primeiro lugar entre os Bispos concelebrantes.

37. Finalmente, tendo deposto o báculo, o Ordenado se levanta e recebe a saudação da paz do Ordenante principal e todos os Bispos.

OFERTÓRIO

39. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR 
AGORA E SEMPRE E POR TODA A ETERNIDADE!

PELO PÃO QUE DE SUA BONDADE RECEBEMOS, 
FRUTO DA TERRA E DO NOSSO TRABALHO!

BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR 
AGORA E SEMPRE E POR TODA A ETERNIDADE!

PELO VINHO QUE DE SEU AMOR NÓS RECEBEMOS, 
FRUTO DA VIDEIRA E DO NOSSO TRABALHO!

BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR 
AGORA E SEMPRE E POR TODA A ETERNIDADE!

PELO ALIMENTO CORPORAL QUE ÀS CRIATURAS ELE DÁ, 
O PÃO DE CADA DIA QUE SUSTENTA NOSSO CORPO!

BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR 
AGORA E SEMPRE E POR TODA A ETERNIDADE!

40. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

47. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

48. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Sejam de vosso agrado, ó Deus, estas oferendas, que vos apresentamos em favor da vossa Igreja e deste vosso servo, o Bispo Alex da Costa Martineze revesti com as virtudes apostólicas para o bem de sua diocese aquele que do meio do vosso povo escolhestes para Bispo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério Sacerdotal

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando a uma só voz:

SANTO

SANTO, SANTO, SANTO,
SANTO É SENHOR DEUS DO UNIVERSO!

O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA, HOSANA NAS ALTURAS.

SANTO, SANTO, SANTO,
SANTO É SENHOR DEUS DO UNIVERSO!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR, HOSANA NAS ALTURAS.

SANTO, SANTO, SANTO,
SANTO É SENHOR DEUS DO UNIVERSO!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e  o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos dizendo:
Tomai, todos, e comei: isto é o Meu Corpo, que será entregue por vós.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos dizendo:
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do Meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé!
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass.:  O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Inocêncio, o nosso bispo Odilo, Dom Alex da Costa Martinez que hoje foi ordenado bispo da Santa igreja, e os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
Ass.:  Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass.:  Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

VOU SAIR PELOS PRADOS, BUSCANDO
OVELHAS QUE ESTÃO SEM PASTOR;
EU AS TRAREI COM CARINHO
DE VOLTA, SEM FOME OU TEMOR!
NOS MEUS OMBROS, OVELHAS FERIDAS
SEM DOR PODERÃO DESCANSAR.
DEVOLVEREI OS SEUS CAMPOS,
DAREI NOVAMENTE A PAZ.

SOU REI, SOU O BOM PASTOR!
VINDE AO BANQUETE QUE VOS PREPAREI,
E FOME JAMAIS TEREIS!
A QUEM VAMOS, Ó SENHOR ?
SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA
E TE DÁS EM REFEIÇÃO.

MAUS PASTORES QUE PERDEM OVELHAS
DISTANTES DE MIM OS TEREI;
NOUTRAS PASTAGENS SEGURAS,
PASTORES FIÉIS CHAMAREI.
NOVO REINO FAREI DO MEU POVO,
REBANHO SEM MAIS OPRESSÃO:
TODOS SERÃO CONDUZIDOS
À VIDA POR MINHAS MÃOS!

SOU REI, SOU O BOM PASTOR!
VINDE AO BANQUETE QUE VOS PREPAREI,
E FOME JAMAIS TEREIS!
A QUEM VAMOS, Ó SENHOR ?
SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA
E TE DÁS EM REFEIÇÃO.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor. 

DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, pela força da Eucaristia, derramai sobre o Bispo Alex da Costa Martinez os dons de vossa graça, para que desempenhe dignamente seu ministério pastoral, e, servindo com fidelidade, alcance a recompensa eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

TE DEUM

141. Terminada a Oração depois da comunhão, canta-se o hino "Te Deum, laudamus" (A vós, ó Deus), ou outro hino correspondente, conforme os costumes do lugar. Enquanto isso o Bispo ordenado, de mitra e báculo, é conduzido pela igreja pelos Bispo co-ordenantes principais, dando a benção a todos.

A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS, A VÓS, SENHOR, CANTAMOS.
A VÓS, ETERNO PAI, ADORA TODA A TERRA.

A VÓS CANTAM OS ANJOS,  OS CÉUS E SEUS PODERES:
SOIS SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!

PROCLAMAM CÉUS E TERRA A VOSSA IMENSA GLÓRIA.
A VÓS CELEBRA O CORO GLORIOSO DOS APÓSTOLOS.

VOS LOUVA DOS PROFETAS A NOBRE MULTIDÃO
E O LUMINOSO EXÉRCITO DOS VOSSOS SANTOS MÁRTIRES.

A VÓS POR TODA A TERRA PROCLAMA A SANTA IGREJA,
Ó PAI ONIPOTENTE, DE IMENSA MAJESTADE,

E ADORA JUNTAMENTE O VOSSO FILHO ÚNICO,
DEUS VIVO E VERDADEIRO, E AO VOSSO SANTO ESPÍRITO.

Ó CRISTO, REI DA GLÓRIA, DO PAI ETERNO FILHO,
NASCESTES DUMA VIRGEM, A FIM DE NOS SALVAR.

SOFRENDO VÓS A MORTE, DA MORTE TRIUNFASTES,
ABRINDO AOS QUE TÊM FÉ DOS CÉUS O REINO ETERNO.

SENTASTES À DIREITA DE DEUS, DO PAI, NA GLÓRIA.
NÓS CREMOS QUE DE NOVO VIREIS COMO JUIZ.

PORTANTO, VOS PEDIMOS: SALVAI OS VOSSOS SERVOS,
QUE VÓS, SENHOR, REMISTES COM SANGUE PRECIOSO.

FAZEI-NOS SER CONTADOS, SENHOR, VOS SUPLICAMOS,
EM MEIO A VOSSOS SANTOS NA VOSSA ETERNA GLÓRIA.

ALOCUÇÃO AO POVO

142. Após o hino, o ordenado, de pé, junto ao altar ou se estiver na sua catedral, à cátedra, de mitra e báculo, pode dirigir breve alocução ao povo.

BENÇÃO SOLENE

143. O Bispo que presidiu a Liturgia eucarística dá a bênção.

144. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Se o Ordenante principal der a bênção, de mãos estendidas sobre o Ordenando e o povo, diz:
Pres: Que Deus te abençoe e te guarde, e assim como de fez pontífice de seu povo, conceda-te ser feliz nesta vida e participar da eterna felicidade.
Ass: Amém.

Pres: Conceda-te governar com êxito, por muitos anos, com sua graça e tua solicitude, o clero e o povo que ele reuniu.
Ass: Amém.

Pres: Obedecendo aos preceitos divinos, livres de todas adversidades e enriquecidos de todos os bens, e seguindo a tua orientação, gozem de paz neste mundo e mereçam reunir-se contigo na comunidade dos santos.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

145. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

146. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

ANTÍFONA MARIANA

SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS SENHORA NOSSA MÃE, NOSSA DOÇURA,
NOSSA LUZ, DOCE VHIRGHEM MARIA.
NÓS A TI CLAMAMOS, FILHOS EXILADOS,
NÓS A TI VOLTAMOS NOSSO OLHAR CONFIANTE.
VOLTA PARA NÓS, OH MÃE,
TEU SEMBLANTE DE AMOR.
DÁ-NOS TEU JESUS, OH MÃE,
QUANDO A NOITE PASSAR.
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS AUXILIO DOS CRISTÃOS,
OH MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA,
DOCE VHIRGHEM MARIA.